O engasgo em bebês é uma das situações que mais assustam os pais e cuidadores. Saber agir rapidamente pode ser a diferença entre um susto e uma emergência. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a Manobra de Heimlich adaptada para lactentes como a forma correta de desobstruir as vias aéreas de bebês. Neste artigo, explicamos o passo a passo dessa técnica essencial.
Como saber se o bebê está engasgado?
O engasgo acontece quando um alimento, leite ou objeto impede a passagem do ar para os pulmões. Alguns sinais de que o bebê pode estar engasgado incluem:
- Tosse fraca ou ineficaz
- Dificuldade para respirar
- Lábios ou rosto ficando arroxeados
- Ausência de som ao tentar chorar ou tossir
- Expressão de desespero e movimentos bruscos
Se perceber esses sintomas, é fundamental agir rapidamente para evitar a falta de oxigenação.
Como fazer a manobra de desengasgo em bebês?
Se o bebê tem menos de um ano e está engasgado, siga estas etapas conforme a recomendação da SBP:
- Posição inicial: segure o bebê de bruços sobre seu antebraço, apoiando a cabeça com a mão e mantendo o corpo inclinado para baixo.
- Tapas nas costas: com a base da mão, dê cinco tapas firmes entre as escápulas (as “costinhas”).
- Virada para frente: se o engasgo persistir, vire o bebê de barriga para cima, apoiado no seu antebraço.
- Compressões torácicas: com dois dedos, realize cinco compressões rápidas no centro do peito, logo abaixo da linha dos mamilos.
- Repetição: continue alternando os passos até que o bebê volte a respirar normalmente ou até a chegada de socorro médico.
O que NÃO fazer em caso de engasgo
- Não tente retirar o objeto com os dedos, pois pode empurrá-lo ainda mais para dentro da garganta.
- Não sacuda o bebê, pois isso pode agravar a situação.
- Não dê líquidos na tentativa de “descer” o alimento.
Quando procurar ajuda médica?
Se o bebê continuar engasgado mesmo após a manobra ou perder a consciência, chame imediatamente o serviço de emergência (SAMU – 192 ou Bombeiros – 193). Mesmo que o bebê melhore, é recomendável levá-lo ao pediatra para garantir que não há sequelas.
Saber como agir em momentos de emergência pode salvar vidas. Compartilhe esse conhecimento com outros pais e cuidadores!
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